sexta-feira, 11 de março de 2011

Pobres Avenidas



Impossível não voltar ao assunto! Quando Marcos Coelho tomou posse, um dos primeiros problemas que ele encarou foi o das problemáticas avenidas que circundam a cidade. Fez um projeto de lei, que dependia da aprovação da maioria dos vereadores. Marcão travou uma luta que muitos devem lembrar, envolvendo a mídia e a opinião pública. Finalmente, conseguiu o voto favorável da oposição e o projeto de empréstimo junto ao BDMG teve aprovação em 29 de janeiro de 2010, com prazo para o início dos trabalhos de recuperação até julho do ano passado. Já se vão praticamente dois anos e nada. As avenidas que Marcão herdou todas esburacadas continuam do mesmo jeito, causando péssima impressão de quem passa por aqui e desconforto para quem se vê obrigado a trafegar por elas. A inutilidade dos debates na Câmara, culminando com a fixação de outdoors, condenando três vereadores da oposição ficou evidente. Na cabeça dos cidadãos esse episódio deixou marcas profundas. A credibilidade do novo governo foi colocada em xeque. Pergunta-se: porque o projeto não saiu dos papel? Erros técnicos ou má vontade do governo do estado? Ou o assunto foi esfriado por aqui mesmo?

Um comentário:

  1. Mais uma falha do novo modelo de administração. Crucificaram os vereadores que votaram contra a obtenção do empréstimo. Aprovado o empréstimo, a obtenção dos recursos e a elaboração dos projetos de revitalização parecem transitar sobre uma via totalmente esburacada, tal a lentidão com que "andam".
    O mais engraçado é que integrantes do atual governo teimam em dizer que só vemos as coisas ruins da cidade. No meu caso, não tem como não ver. Chego de Brasília pela Teodoreto Veloso de Carvalho (ou Hugo Carlos Dorázio?). Depois, passo pela Mato Grosso e, finalmente, percorro mais da metade da Belchior de Godoy para chegar ao Bairro Goiás. É um tremendo (literalmente) tour pela cidade.

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