Continuam desencontradas as notícias em torno do funcionamento do Frigorífico Mataboi. O silêncio da empresa contribui ainda mais para dar margem às especulações. Circula nos meios especializados informações dando conta das dificuldades que o grupo, com 5 unidades de abate em todo o país , estaria encontrando para saldar compromissos com fornecedores. A unidade de Três Lagoas teria demitido 500 funcionários ontem. Com a demissão de 250 dos quase 1200 funcionários da unidade de Araguari, a situação pouco esclarecedora continua gerando todo sorte de comentários. Especialistas do setor afirmam que, na realidade, o frigorífico passa por uma readequação frente à nova realidade do mercado e que o momento político nos países árabes poderia ter afetado as exportações, aliada ao clima, que estaria dificultando o transporte de gado até às unidades industriais. Hoje, o Frigorífico Mataboi exporta para mais de 60 países, diversificou sua linha de produtos, criando uma marca para comercialização direta com o consumidor, a Di Prima. Fonte do Ministério da Agricultura está temerosa com a suspensão do abate, justamente quando uma equipe da União Europeia visita o pais, verificando a planta frigorífica de industrias e produtores ligados ao SISBOV, Sistema de Rastreabilidade Bovina.
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