segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ENTRA GOVERNO, PASSA GOVERNO...

E tudo continua igual. Pelo que me lembro, esse problema de buracos nas vias públicas da cidade, se arrasta há mais de 15 anos. Entra governo e sai governo, chega a estação chuvosa, eles desabrocham como flores na primavera. Só que não embelezam nada! Perturbam a vida de moradores e motoristas. Quando Marcão tomou posse e começou com os movimentos para recuperar as avenidas que circundam a cidade, pensei que agora seria ser diferente. Finalmente um prefeito “com peito e coragem”. Brigou com a Câmara Municipal, jogou toda a sua influência na Imprensa, criou-se outdoors e com muito esforço dobrou a oposição para aprovar o tal projeto SOMMA. Como diria Winston Churchill: com sangue, suor e lágrimas. Dentro desse projeto de empréstimo, estaria incluída a recuperação do asfalto das avenidas que contornam a cidade. Já se vão dois anos e o projeto não passou de uma obra de ficção. Marcão recuou, talvez vislumbrando outras soluções. Faltam dois anos de mandato. Será que ele executa essa recuperação?
TEMPO É DINHEIRO
Marcão compareceu quinta-feira passada num programa jornalístico da REDE INTEGRAÇÃO. Saiu de Araguari, gastou tempo, combustível e os serviços de motorista para falar menos de um 1 minuto. Será que vale o sacrifício? Talvez pela situação que o prefeito enfrenta com parte da mídia local, o espaço conseguido na TV, mesmo pequeno, compensaria o esforço palaciano em mostrar as preocupações da administração com outros assuntos, já que a aprovação do novo Código Tributário caiu como uma bomba (atômica diga-se de passagem), causando prejuízos na imagem do “novo modelo de administração”, de difícil recuperação.
Em nota à coluna, o jornalista Aloisio Nunes afirma que a agenda do prefeito em Uberlândia, dia 27, foi extensa, não se reduzindo somente à entrevista à Rede Integração.

- 08:00 horas - Saída de Araguari
- 09:00 horas - Reunião com o Diretor da Gerência Regional de Saúde Daltro Catani e com o Diretor-Presidente do Arroz Vasocncelos Rubens Martins de Araújo para tratar das estratégias da Força Tarefa de Combate à Dengue em Araguari
- 09:45 horas - Apresentação à imprensa do Projeto de Combate à Dengue em Araguari. Expositores: Rubens Martins de Araújo, Daltro Catani e Marcos Coelho de Carvalho;
- 10:15 horas - Entrevista coletiva à imprensa, onde o prefeito gravou entrevistas nas três principais emissoras de TV da região, em emissoras de rádio e jornais de Uberlândia e Araguari;
- 11:00 horas - Deslocamento com o Diretor da GRS Daltro Catani para a TV Integração.
- 11:20 horas - Reunião com diretores da TV Integração.
- 11:40 horas - Reunião de pauta com a equipe de jornalisma do MGTV
- 12:00 horas - Participação ao vivo dentro do programa MGTV 1.ª Edição ao lado do Diretor da GRS Daltro Catani, para divulgar o início dos trabalhos da Força Tarefa em Araguari
- 12:45 horas - Reunião com o Diretor Daltro Catani para tratar de assuntos referentes à área de Saúde em Araguari
- 13:20 horas - Retorno a Araguari.

BANDA LERDA


OI VELOX
O que anda acontecendo com a antes competente OI-TELEMAR? A qualidade do fixo, antes um poço de confiabilidade, entrou no mesmo processo de desgaste do OI-VELOX e das sofríveis ligações entre celulares da OI. As ligações de celulares são típicas de serviço saturado. Vozes emboladas, cortadas, quando se consegue completar a ligação. A OI-Velox vende um produto e entrega outro para o cliente. Não adianta ANATEL e muito menos as impagáveis ligações para o serviço de atendimento do cliente. Fico a imaginar como o governo, que deveria ser o principal defensor do consumidor, parece que virou aliado dessas companhias que só querem explorar o coitado, sem sofrer qualquer tipo de penalidade. Quem é penalizado, na verdade, é o usuário.

A primeira concessionária do serviço foi a Empresa de Força e Luz de Araguary. Poucos anos depois, o grupo Prado, fabricante dos famosos chapéus Prada de Limeira, adquire o seu controle acionário, mudando a razão social para Companhia Prada de Eletricidade. Era um serviço de péssima qualidade. Bastava armar chuva, as luzes piscavam e a energia caía. O cidadão ficava por horas sem o fornecimento de eletricidade. Nos anos 70, a Cemig compra a empresa, moderniza toda a rede e opta por continuar ocupando o centenário prédio. Não consigo entender a passividade de nossas autoridades com a demora para recuperar essa construção tão significativa. Criam-se instrumentos para cuidar da preservação dos bens públicos como conselhos e fundações, consegue-se verbas para restaurá-lo e tudo não passa de um ensaio mal feito. Dias atrás foi publicado o edital de licitação para restaurar o prédio construído no começo do XX, que apresenta uma das mais belas fachadas da cidade, bem trabalhada com motivos ecléticos, muito característico da arquitetura do final do século XIX e predominou até a metade do século XX. Agora aguarda-se uma atitude mais positiva para devolvê-lo recuperado à comunidade.

MOTEL PRADA OU POUSADA CEMIG?



O prédio ocupado pela primeira companhia elétrica da cidade, tombado pelo Patrimônio Histórico, virou um albergue. Lá, segundos os vizinhos, moram cinco cidadãos, os chamados sem-tetos. Estranha é a maneira que eles acessam o prédio: pelo telhado, como mostra a foto. Como esses cidadãos notaram que o prédio não tinha serventia e nem cuidados com a sua segurança e preservação, resolveram ocupá-lo. É um bem público que representa um pouco da história da cidade, quando aqui chegou a energia elétrica. A implantação da eletricidade ocorreu em 1910 e a sede da empresa já se estabeleceu no prédio hoje abandonado.

CAÇA AO COELHO!

Antes não era uma guerra declarada. No fundo, uma artilharia pesada unilateral. Depois das eleições e do naufrágio eleitoral do ex-senador Wellington Salgado em nossa cidade, onde ele esperava substancial votação, as emissoras da Rede Vitoriosa, representada aqui pela Rádio Araguari, não dão trégua ao governo Marcos Coelho. Antes aliados políticos, pertencentes ao PMDB, e ainda por cima, membros do diretório estadual, quando se abriram as urnas, passaram a falar em línguas diferentes. Para Marcão que virou alvo da artilharia nem direito de resposta lhe é dado. Se quiser que recorra ao Judiciário. A política não é para qualquer um e como dá voltas! Antes aliados, abraçados e sorridentes, hoje inimigos declarados. Até conta de água entrou na história como possível retaliação. Um repórter da emissora de Salgado teve seu fornecimento de água interrompido, pela falta de pagamento, dando a entender como retaliação. Não podemos avaliar o fato ingenuamente. A Imprensa tem lado. Qualquer que seja o órgão que o cidadão observar. Vai depender dos interesses de cada um. Vai depender de quem é dono do cheque. Infelizmente para o leitor ou ouvinte, poucos órgãos de comunicação estão realmente do lado do leitor ou ouvinte. Marcos Coelho, de repente, resolveu contra-atacar. A base governista da Câmara reage e o jornal que o apóia. O grande problema da maioria dos brasileiros é falta de leitura ou ouvidos críticos. Muitos acreditam em todas as histórias que saem nos jornais, em tudo que escutam nas rádios e são convencidos facilmente pela televisão. Falta senso crítico e não vejo isso com bons olhos. No fundo, é a cidade que sai perdendo, quando vira uma caixa de brinquedo nas mãos de políticos. A briga maior é com Salgado e isso pode ser o motivo principal da busca de um novo partido pelo prefeito.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ELES NOS QUEREM


Milhares de araguarinos receberam, via correio, mensagem de agradecimento do deputado Aelton de Freitas, ex-prefeito de Iturama, pela votação obtida nas últimas eleições. Foi um dos candidatos que levou alguns votos do nosso eleitorado. Essa chamada mala direta, vinda da Câmara dos Deputados, foi destinada principalmente aos funcionários públicos municipais que deve ter originado num banco de dados da prefeitura. Não sei se isso é legal, mas fico refletindo como cidadão araguarino, como não criamos um projeto político da cidade. O deputado Aelton pode inclusive beneficiar nossa cidade, já que ficamos órfãos novamente e precisamos ser adotados por algum “pai” deputado. Aelton, que chegou ao Senado quando José Alencar assumiu a vice-presidência, mesmo vindo de Iturama, tem sua base eleitoral em Uberaba, onde foi maciçamente votado. É deputado federal pela terceira vez e pertence ao PR, partido que possui entre seus membros em Araguari o empresário Hélio Alves.

FLAGRANTES DA VIDA REAL




Com a intensificação das chuvas, centenas de ruas e avenidas estão ficando intransitáveis. Recolhemos esse flagrante na Avenida do Contorno, bairro Gutierrez. Os moradores, não contentes com a quantidade de buracos, protestaram de forma muito curiosa. “Plantaram” dois galhos de alguma vegetação e fixaram uma placa que pede votos para o ex-prefeito Marcos Alvim, num dos milhares buracos que se abriram pela cidade. Não estamos em campanha eleitoral e algum cidadão mais indignado se antecipa ao processo eleitoral, que está marcado para 2012. Forma de protesto válida e serve, na verdade, para chamar a atenção do prefeito Marcos Coelho, avisando-o que a comunidade não está anestesiada ou passiva, principalmente quando se leva prejuízo quando desaba com seu veículo numa dessas crateras. A Av. Minas Gerais, no trecho do bairro Santo Helena, parece queijo suíço. Os motoristas estão preferindo transitar pelas ruas Cel. Povoa e Antônio Lemos da Silva, que correm paralelas à avenida, para evitar prejuízos maiores.

ATENTADO


Lamentável, em minha opinião, é a palavra que expressa com precisão a retomada por parte da prefeitura, da construção de estacionamentos nos canteiros das avenidas que contornam a cidade. Além de diminuir a área verde da cidade, esse tipo de estacionamento oferece riscos desnecessários para os motoristas. Os estacionamentos existentes foram construídos ao lado da pista de ultrapassagem dessas vias. Sempre o motorista sai “na marcha à ré”, sem condição de segurança e visibilidade do já caótico trânsito da cidade. No Manual de Direção Defensiva está explicito que temos que evitar “sair de marcha à ré de garagens ou de pontos de estacionamento.” Na aprovação do Plano Diretor, a construção desses estacionamentos foi proibida e depois os vereadores da legislatura passada votaram pela liberação, para atender ou fazer média com “eleitores” privilegiados, esquecendo-se da segurança de quem trafega pelas avenidas. Uma pena. Aqui se encontram soluções muitas vezes questionadas. É o caso das ruas de pedras, que ganharam pavimentação asfáltica, deixando imexível o velho asfalto das avenidas que circundam a cidade, em péssimo estado de conservação. Sabe-se que o novo estacionamento licitado pela prefeitura irá beneficiar alunos e funcionários de uma entidade privada, no caso a UNIPAC. Não sei a posição dos promotores a respeito do assunto. Eles levaram anos para a retirada das lanchonetes dos espaços públicos. Se formos atender aos motoristas que não encontram vagas para estacionar seus carros, devemos atacar praças como a Manoel Bonito, que está totalmente abandonada e talvez fosse de melhor serventia construir ali um grande estacionamento. Ou mesmo os canteiros da Theodolino. Não é mais aceitável continuarmos com essa política de sacrifício das áreas verdes em favor dos automóveis. A cidade precisa de áreas verdes e não de estacionamentos. Serão gastos mais de R$100 mil nesse novo atentado contra os canteiros de nossas avenidas. Sei que vou desagradar a muitos, principalmente a comunidade da UNIPAC. Em minha opinião é a UNIPAC quem deveria se virar para dar espaços para carros de alunos, professores e funcionários, não o município de Araguari.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Prepare-se!



Normalmente, os nossos governantes esperam os finais de mandatos para tomar medidas impopulares. Lula cozinhou o caso do italiano Cesare Battisti até o último dia de mandato, sabendo das repercussões negativas que poderiam ocorrer. Assinou, pegou o chapéu e deixou a bomba explodir no colo dos ministros do STF. Em Araguari, Marcos Coelho não pensou no impacto negativo da revisão do Código Tributário. Aproveitando-se das festividades natalinas, agilizou sua bancada na Câmara dos Vereadores e colocou o projeto em votação, logrando aprovação tranquila, já que possui maioria. Os reflexos estão vindo em conta-gotas. Primeiro, discussões e bate-boca nas rádios locais. Depois veio a cobertura da Imprensa de Uberlândia, que acordou para o fato somente no ano novo. Aumentos entre 40 a 150%, num primeiro momento, podem dar uma grande dor de cabeça ao prefeito e aos vereadores que aprovaram a lei, sem discutí-la com a sociedade. A Câmara deve votar, nos próximos dias, o tradicional desconto que acontece todos anos no IPTU que seria a tábua de salvação do cidadão. Aumentar a carga tributária é atitude temerária e muitas vezes exige coragem. Marcão teve. O momento talvez que é inoportuno. O cidadão arca com uma enormidade de tributos diretos, numa época muito sensível, quando chega o momento das matrículas e compra de materiais escolares. O aumento explosivo traz outro ônus para a desgastada imagem do governo municipal. Já se prenunciam muitas ações judiciais contra o peso do reajuste e a forma pouco democrática de discussão. A audiência pública, fato sugerido por alguns vereadores, "é uma das formas de participação e de controle popular da Administração Pública no Estado Social e Democrático de Direito. Ela propicia ao particular a troca de informações com o administrador, bem assim o exercício da cidadania e o respeito ao princípio do devido processo legal em sentido substantivo". No fundo, Marcos Coelho quer aumentar seu poder de investimento. Com 25% obrigatórios para aplicar na educação, mais 12% na área de saúde e o limite de 55% para despesas com pessoal, resta ao governante municipal 8% das receitas municipais e mais a simpatia de deputados aliado a muito trabalho para conseguir recursos extras para investimento em saneamento, manutenção da máquina pública, etc. Até as contrapartidas ficaram comprometidas e é o que estamos assistindo atualmente, com algumas verbas já asseguradas para muitos projetos locais, mas bloqueadas por falta de recursos da prefeitura. O grande problema que avalio é que o governo municipal não se deu ao trabalho de debater essa realidade com a comunidade, preferindo o caminho mais fácil e consequentemente mais desgastante, que foi a simples colocação em votação do projeto, no final do ano, quando todos estavam voltados para as farras natalinas e do reveillon.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

E NÓS, PARA ONDE VAMOS?





Com a convocação de seis deputados estaduais para compor o 1º escalão do governo Anastasia, nossos dois candidatos suplentes nem sentiram um friozinho na barriga, na eterna esperança de se tornarem representantes da sofrida Araguari, na Assembléia Mineira. Passaram longe de uma suposta convocação. Anastasia preferiu não convocar nenhum dos deputados dos partidos PHS e PSH, que o ajudaram na composição da sua coligação. Em Araguari, muitos torciam por um provável aproveitamento no primeiro escalão. No fundo, o fato reflete a pouca importância política de Araguari no cenário estadual. Talvez algum prêmio de consolação, como Marcos Alvim e Marlos Fernandes receberam de Aécio, ocupando cargos em empresas do governo mineiro, mas sem muita visibilidade. Júberson deve continuar com seus planos políticos e terá um guerra pela frente. Naturalmente seu destino seria uma candidatura à prefeitura em 2012. Vai depender dos desejos de Marcão, que já declarou a pessoas de seu círculo íntimo que não pretende se recandidatar. Mas tudo pode mudar, nunca se sabe. Vai depender demais de uma arrancada na imagem do atual governo. Enquanto isso, Marcos Alvim é candidatíssimo a prefeito. Vai costurando apoios e construindo seu retorno em direção à prefeitura, que deixou em 2008, muito desgastado. O araguarino, como brasileiro que é, não tem boa memória. Esquece rápido e tudo pode acontecer. Teremos outro embate histórico na cidade em 2012. Imagino praticamente os mesmos atores e figurantes. Talvez um ator a mais compondo o cenário dessa peça, que muitos avaliam como mal escrita. Rauzinho Belém certamente vai ser o "novo" dessa história e parece que já começa a pensar em 2012, quando rompeu com o Palácio dos Ferroviários, na votação do atabalhoado Código Tributário, que vai gerar muita dor de cabeça ao prefeito. Outro dia, vamos fazer uma análise mais profundo desse quadro que promete.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ANO NOVO, VIDA NOVA?


Com o olhar perdido, a foto ao lado do prefeito reflete o que deve estar passando pela sua cabeça, no começo de 2011. No final do ano passado, o prefeito solicitou a devolução de todos os cargos de confiança, deixando uma porta aberta para realizar ampla reforma administrativa. Tentamos levantar os nomes que fariam parte do seu "novo governo". Conseguimos, na realidade, muita especulação. De fato, o que existe hoje, dia 03 de janeiro, são poucas definições. Marcão justificou que essa reforma obedeceria a compromissos de campanha. Esqueçam qualquer tentativa de tornar o secretariado algo mais técnico. Um dos nomes que podemos considerar como certo é o do filho de Hélio Alves, que deve assumir a SAE, Superintendência de Águas e Esgoto. Hélio Alves Júnior, engenheiro, vai herdar uma montanha de problemas e outra de crateras abertas pela autarquia, motivada pela ultrapassada rede de água e esgoto locais. Especulou-se que o secretário adjunto Benjamin Frankley assumiria a titularidade da pasta, mas não passou desse patamar. Eduardo Marra não deve ter se sentido à vontade para continuar o seu trabalho de modernização de métodos e caiu na rede de fofocas e boatos que permearam a Imprensa local, tendo como estrela a possível transferência da SAE para a COPASA. Nessas mudanças percebe-se que o critério político deve prevalecer na indicação de outros nomes. Cândido Arruda assume interinamente a Secretaria de Educação até a posse da nova titular, que muitos afirmam ser Eunice Mendes. Com o seu licenciamento da Cãmara Municipal abriria vaga para Hamilton Júnior que, consequentemente, deixaria vago o cargo de secretário de Meio Ambiente, que recebe a interinidade de Leonardo Borelli, que poderia dar lugar ao ex-c0mandante da PM em Araguari, José Lisboa. Na administração indireta, a FAEC ganha nova titular. Assume o lugar de Leonardo de Mello, Luciana Porto que atuava no SINE até o final do ano. Leonardo tentou fazer um trabalho visível mas foi muito limitado pela falta de recursos e contrapartidas. Pensou-se até agora numa verdadeira reforma administrativa. Muitos apostaram num governo de caras novas. O que se comenta é que a maioria dos secretários devem permanecer onde estão. Nada da chamada dança das cadeiras. É correto observar que não se passou de uma simples arrumação das cadeiras, sem grandes surpresas e ousadia.