
Alguns locais, principalmente prédio públicos, apresentam decoração natalina bem sugestiva, criando aquele clima gostoso, com imagens que nos remetem aos melhores dias de nossa vida, a infância. O grande destaque fica por conta do Palácio dos Ferroviários, sede do governo municipal. Impressionante o realce que a iluminação dá ao prédio que é testemunha de uma fase áurea de nossa cidade. Outros prédios também receberam destaque. Um deles é o da Igreja do Rosário que vale a pena ser visitado. O que mais me chamou atenção mesmo é uma árvore solitária, toda iluminada, num dos canteiros da Avenida Theodolino Pereira de Araguari. A simbologia é forte. Neste trecho recentemente coberto esqueceram-se das árvores. Plantaram centenas de metros quadrados de grama e nem uma muda sequer de qualquer folhagem. Ainda bem que preservaram esse resistente exemplar da natureza que, pelo menos, serve para iluminar, solitária, as nossas noites quentes de Natal.
COMO É QUE FICA?
Os funcionários públicos municipais perguntam: o que farão com a conta aberta na Caixa Econômica Federal? Até o momento, não se sabe o que resultará a pendência entre o Banco do Brasil e a Prefeitura. Será que a Caixa começará a cobrar taxas que ficariam suspensas por um ano? A Prefeitura, que obrigou todos os funcionários a abrirem conta, vai correr atrás na defesa de seus funcionários? Ou deixar o funcionário na decisão da Caixa Federal de cobrar ou não as temidas taxas bancárias?
IFET
Natal, tempo de reflexão, onde avaliamos os passos dados durante o ano todo, o que deixamos de fazer e que poderemos correr atrás em 2011. Envolvido nesse clima amistoso, a coluna faz um “flashback” e vamos aos sonhos não realizados. Um deles seria a instalação do IFET, que na realidade adoçaram a nossa boca com um curso de informática e não se falou mais nisso. Sem tirar a importância de outras cidades da região, Araguari bem que merecia um IFET de verdade. Temos milhares de jovens que precisam de horizontes e de formação técnica eficiente. Sei que o deputado Gilmar Machado tem interesse em materializar o IFET em Araguari. O que não se entende é a morosidade que essa escola provoca na sua implantação, criando uma unidade autônoma e funcionando plenamente em nossa cidade.
REELEIÇÃO
Curioso é o clima que ronda o prefeito Marcos Coelho. Um assessor, no começo do ano, afirmou à coluna que Marcão seria imbatível numa provável recandidatura a prefeito em 2012. Suas obras ficariam vistosas até o final de 2011. Lógico cada lado com um olhar diferente sobre a realidade. Para quem está fora do círculo do poder, a visão é outra. Marcão tem conseguido repaginar as antigas ruas de pedras, melhorando em muito o aspecto urbano, mas sofre desgastes, podemos dizer significativos, quando se trata de saúde, cultura e trânsito. Não se consegue avaliar o que pode acontecer nos próximos dois anos de mandato. A crise na área de saúde da cidade acompanha o cenário nacional. Ao cidadão comum, mais próximo dos problemas, dá-se a impressão que aqui está pior. Fácil solucionar? Nem tanto, nem com soluções criativas, pois o setor exige investimentos vultosos, melhoria salarial para os funcionários e aumento da rede de atendimento. Se Marcão pretende recandidatar-se não pode esquecer que seu caminho passa por ai também.
CARTÃO POSTAL
Viajar faz bem. Areja os pensamentos e nos brinda com realidades diferentes. Cada comunidade com o seu jeito de enfrentar seus problemas. Dias atrás fiz um pequeno tour pelo Nordeste e senti na pele, o grande problema que vamos ter que encarar que é a infra-estrutura aeroportuária das principais cidades brasileiros. Congonhas e Cumbica, os principais aeroportos brasileiros enfrentam problemas de superlotação, vôos atrasados, mesmo o passageiro pagando caro a tal taxa de embarque. E estamos próximos de promovermos uma Copa do Mundo. Não se ilude! Não temos infra-estrutura mesmo. Quando se faz o trajeto Congonhas-Guarulhos, via rodoviária, nota-se o cuidado que a administração paulista oferece ao cidadão. Vias limpas, pistas sem buracos, jardins floridos e gramados aparados. Afinal estamos na maior cidade brasileira, cheirando a primeiro mundo. No final, o viajante leva uma boa impressão da capital paulista. Recife, uma das cidades de meu roteiro, está justamente ao contrário. Uma pena. A capital pernambucana é um dos locais que mais atraem turistas estrangeiros. O que salva em Recife é o aeroporto, um dos mais modernos do país. O trecho da BR101 que cruza a zona urbana dá a impressão que ali aconteceu uma guerra. Prédios em demolição, pistas inacabadas e tomadas pelo mato. Voltando nossos olhos para Araguari notamos que não temos carinho com esse assunto de cartão postal. Uma avenida extensa, que corta grande parte da cidade, que faz a ligação entre três importantes rodovias, não tem merecido o cuidado tão importante para uma boa imagem da cidade. Canteiros invadidos pelo mato, parte deles sem meio-fios, vias com asfalto com péssima conservação e sinalização precária. Quem passa por esse trecho leva uma péssima imagem de nossa cidade. Talvez a mesma que tive de Recife. Triste lembrança que pode ser modificada.
O FATO E A VERSÃO
Correr atrás da versão é só prejuízo. Exemplo disso é uma história, verdadeira, onde ficou flagrante mandos e desmandos e que prejudicou tremendamente a imagem de um médico da rede pública. Exercendo suas prerrogativas, o profissional médico lotado no Pronto Socorro, examinou uma criança na presença dos pais, verificou seu estado de saúde e a encaminhou para o serviço de medicação do pronto socorro. Na prescrição médica, pedia-se a administração de medicamento, via intramuscular. Como é costumeiro, até adultos se debatem para receber uma simples picadinha, imagine leitor, uma criança. Com ela não foi diferente. Abriu um berreiro! A mãe se apavora e sai da sala afirmando ao marido que o médico havia espancado a pequena paciente. O barraco estava armado. Alguns funcionários, assustados com a confusão, chama a Polícia Militar para dar segurança ao local. A viatura chega ao Pronto Socorro, um dos militares ouve a mãe e dá voz de prisão ao médico. Outro barraco dos tantos que ali acontecem. Os policiais queriam levar o funcionário algemado, sem se importar em ouvir a versão do médico envolvido. Todos foram parar na delegacia, onde prestaram depoimentos e a menor encaminhada ao médico legista, na Santa Casa de Misericórdia. A partir do laudo pericial, o delegado encarregado deverá dar o encaminhamento ao caso, levantando o que realmente aconteceu. O episódio nos deixa questionamentos importantes. Será que uma denúncia, num boletim de ocorrência, tem poder de levar alguém preso? Será que um cidadão trabalhador, que exercia sua função com toda a ética e cuidados possíveis, mereceria um tratamento semelhante? Deixo ao critério do leitor o julgamento. A mãe, ainda não satisfeita, procurou uma emissora de rádio, onde novamente tentou difamar o profissional. Sempre questionei esses boletins de ocorrência, onde a Imprensa faz um carnaval em cima de fatos não apurados, ouvindo só um dos lados e repassando à Imprensa. A coluna ouviu testemunhas do fato e abre espaços para se sentir atingido.
RAULZINHO AGORA É RAULZINHO MESMO
O vereador Raul Belém encerra o ano agradecendo ao eleitorado local, fazendo circular um cartão, onde procura explicar a sua não eleição, mesmo conseguindo uma votação recorde na cidade. Afirma também que o ex-presidente Itamar Franco está muito agradecido a Araguari pela votação expressiva, onde Araguari foi a única cidade onde ele conseguiu superar todos os outros concorrentes, inclusive obtendo maior votação do que Aécio Neves. A distribuição do cartão em toda cidade tem um significado interessante. A assessoria de marketing do vereador quer marcar o vereador como Raulzinho Belém, criando personalidade própria. para associações rápidas como o filho do ex-deputado e reforça que o vereador do PV saiu na frente, caso dispute as próximas eleições municipais.
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