Preparem-se. Vamos retroceder aos tempos da lingüiça caseira, ou na pior das hipóteses, ao mercado negro. Durante a semana, foram centenas de protestos pela ação da Vigilância Sanitária estadual em Araguari, que veio na base da surpresa, fiscalizar açougues e estabelecimentos congêneres. Toneladas de carnes e centenas de dúzias de ovos tiveram seus destinos selados pela exigente equipe de técnicos locais e estaduais. Galinha agora só bota ovo carimbado, com selo do Inmetro e do SIF. Haja tecnologia genética. Piadas à parte, difícil é aceitarmos mudanças. Elas virão, tenham a certeza. Hoje, não se admite mais os alimentos serem manipulados sem os cuidados necessários para preservar nossa saúde. Muitos afirmam que comem lingüiças há anos e nunca foram vítimas de alguma doença. Não podemos contar sempre com a sorte. O preparo de alimentos exige técnicas e asseio por parte de quem os fabricam. Chorar e espernear são direitos, como é direito do consumidor exigir alimentos saudáveis. Os açougues terão que aceitar regras. Faltaram diálogo e tempo para as adaptações. Ninguém consegue, em curto espaço, se adaptar às exigências da Vigilância Sanitária. São tantas e com detalhes desanimadores. O leitor pode ter a certeza que nossos comerciantes buscarão se enquadrar nas normas legais, dando mais segurança nos produtos que consumimos.
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