segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ANO NOVO, VIDA NOVA?


Com o olhar perdido, a foto ao lado do prefeito reflete o que deve estar passando pela sua cabeça, no começo de 2011. No final do ano passado, o prefeito solicitou a devolução de todos os cargos de confiança, deixando uma porta aberta para realizar ampla reforma administrativa. Tentamos levantar os nomes que fariam parte do seu "novo governo". Conseguimos, na realidade, muita especulação. De fato, o que existe hoje, dia 03 de janeiro, são poucas definições. Marcão justificou que essa reforma obedeceria a compromissos de campanha. Esqueçam qualquer tentativa de tornar o secretariado algo mais técnico. Um dos nomes que podemos considerar como certo é o do filho de Hélio Alves, que deve assumir a SAE, Superintendência de Águas e Esgoto. Hélio Alves Júnior, engenheiro, vai herdar uma montanha de problemas e outra de crateras abertas pela autarquia, motivada pela ultrapassada rede de água e esgoto locais. Especulou-se que o secretário adjunto Benjamin Frankley assumiria a titularidade da pasta, mas não passou desse patamar. Eduardo Marra não deve ter se sentido à vontade para continuar o seu trabalho de modernização de métodos e caiu na rede de fofocas e boatos que permearam a Imprensa local, tendo como estrela a possível transferência da SAE para a COPASA. Nessas mudanças percebe-se que o critério político deve prevalecer na indicação de outros nomes. Cândido Arruda assume interinamente a Secretaria de Educação até a posse da nova titular, que muitos afirmam ser Eunice Mendes. Com o seu licenciamento da Cãmara Municipal abriria vaga para Hamilton Júnior que, consequentemente, deixaria vago o cargo de secretário de Meio Ambiente, que recebe a interinidade de Leonardo Borelli, que poderia dar lugar ao ex-c0mandante da PM em Araguari, José Lisboa. Na administração indireta, a FAEC ganha nova titular. Assume o lugar de Leonardo de Mello, Luciana Porto que atuava no SINE até o final do ano. Leonardo tentou fazer um trabalho visível mas foi muito limitado pela falta de recursos e contrapartidas. Pensou-se até agora numa verdadeira reforma administrativa. Muitos apostaram num governo de caras novas. O que se comenta é que a maioria dos secretários devem permanecer onde estão. Nada da chamada dança das cadeiras. É correto observar que não se passou de uma simples arrumação das cadeiras, sem grandes surpresas e ousadia.

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