segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


A primeira concessionária do serviço foi a Empresa de Força e Luz de Araguary. Poucos anos depois, o grupo Prado, fabricante dos famosos chapéus Prada de Limeira, adquire o seu controle acionário, mudando a razão social para Companhia Prada de Eletricidade. Era um serviço de péssima qualidade. Bastava armar chuva, as luzes piscavam e a energia caía. O cidadão ficava por horas sem o fornecimento de eletricidade. Nos anos 70, a Cemig compra a empresa, moderniza toda a rede e opta por continuar ocupando o centenário prédio. Não consigo entender a passividade de nossas autoridades com a demora para recuperar essa construção tão significativa. Criam-se instrumentos para cuidar da preservação dos bens públicos como conselhos e fundações, consegue-se verbas para restaurá-lo e tudo não passa de um ensaio mal feito. Dias atrás foi publicado o edital de licitação para restaurar o prédio construído no começo do XX, que apresenta uma das mais belas fachadas da cidade, bem trabalhada com motivos ecléticos, muito característico da arquitetura do final do século XIX e predominou até a metade do século XX. Agora aguarda-se uma atitude mais positiva para devolvê-lo recuperado à comunidade.

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