terça-feira, 4 de janeiro de 2011

E NÓS, PARA ONDE VAMOS?





Com a convocação de seis deputados estaduais para compor o 1º escalão do governo Anastasia, nossos dois candidatos suplentes nem sentiram um friozinho na barriga, na eterna esperança de se tornarem representantes da sofrida Araguari, na Assembléia Mineira. Passaram longe de uma suposta convocação. Anastasia preferiu não convocar nenhum dos deputados dos partidos PHS e PSH, que o ajudaram na composição da sua coligação. Em Araguari, muitos torciam por um provável aproveitamento no primeiro escalão. No fundo, o fato reflete a pouca importância política de Araguari no cenário estadual. Talvez algum prêmio de consolação, como Marcos Alvim e Marlos Fernandes receberam de Aécio, ocupando cargos em empresas do governo mineiro, mas sem muita visibilidade. Júberson deve continuar com seus planos políticos e terá um guerra pela frente. Naturalmente seu destino seria uma candidatura à prefeitura em 2012. Vai depender dos desejos de Marcão, que já declarou a pessoas de seu círculo íntimo que não pretende se recandidatar. Mas tudo pode mudar, nunca se sabe. Vai depender demais de uma arrancada na imagem do atual governo. Enquanto isso, Marcos Alvim é candidatíssimo a prefeito. Vai costurando apoios e construindo seu retorno em direção à prefeitura, que deixou em 2008, muito desgastado. O araguarino, como brasileiro que é, não tem boa memória. Esquece rápido e tudo pode acontecer. Teremos outro embate histórico na cidade em 2012. Imagino praticamente os mesmos atores e figurantes. Talvez um ator a mais compondo o cenário dessa peça, que muitos avaliam como mal escrita. Rauzinho Belém certamente vai ser o "novo" dessa história e parece que já começa a pensar em 2012, quando rompeu com o Palácio dos Ferroviários, na votação do atabalhoado Código Tributário, que vai gerar muita dor de cabeça ao prefeito. Outro dia, vamos fazer uma análise mais profundo desse quadro que promete.

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