quinta-feira, 4 de novembro de 2010

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Justino de Carvalho Neto, o Tininho, empresário araguarino radicado no Rio de Janeiro, faz sua "reentré" no reduzido clube de políticos araguarinos. Afastou-se da política local, depois de conseguir maciça votação, quase lhe permitindo eleição em 2006, quando somou 45.567 votos. Na última sexta-feira, dia 28, Tininho concedeu entrevista a Luiz Humberto Borges, na Rádio Araguari. No começo, muito ameno, Justino de Carvalho engrossou quando foi perguntado sobre a mudança do nome de um trecho da avenida que leva o nome de seu avô. Não poupou palavras para classificar os vereadores que apoiaram a iniciativa de autoria de Luiz Porcão, permitindo a mudança da até então extensa avenida Theodoreto de Carvalho, que recebeu no trecho da ponte do córrego Brejo Alegre até a Avenida Minas Gerais, nova denominação. Segundo pessoas próximas, Justino deve voltar seu domicilio eleitoral para Araguari. Uma tentativa de mudar de partido, para tentar viabilizar sua eleição, foi desastrada, quando sentiu as portas se fecharem, obrigando-o a desistir de concorrer nas últimas eleições. Com essa primeira manifestação, Justino coloca-se como pré-candidato à Prefeitura de Araguari. Muitos acharam prematuro pelo tempo, dois anos, para o final de mandato do atual prefeito. O cenário das próximas eleições começa a ser desenhado. A lei da ficha limpa pode retirar dois nomes potenciais da corrida rumo ao Palácio dos Ferroviários, mudando totalmente a história repetitiva das eleições locais, quando o efeito Mãe Preta foi o norte das campanhas e nas próximas eleições municipais, Marcos Alvim pode encontrar dificuldades para registrar sua candidatura. O leitor pode ter a certeza que os atores desse quadro que estamos desenhando para 2012, obrigarão novas composições no confuso cenário político local, forçando o aparecimento de nomes até surpreendentes. Por enquanto, é aguardar. Pelo menos, Justino conseguiu injetar um pouco de oxigênio no marasmo e na ressaca dos recentes resultados, que ainda estão sendo digeridos pelos comitês eleitorias locais.

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