sábado, 30 de outubro de 2010

QUASE UM BEIJO


Não morro de amores a nenhum dos candidatos que disputam amanhã o privilégio de conduzir o país por mais 4 anos. Só sei que 2ª feira, vença quem for, estaremos trabalhando normalmente. Não vou comemorar como já comemorei no passado. Perdi a ilusão das “bondades” das chamadas lideranças que se acham predestinadas a super-heróis e candidatos a santo. Trabalhar e trabalhar, matar um leão por dia, pagar impostos que não retornam. Não uso o sistema público de saúde, nem posso contar com segurança pública, muito menos escolas públicas, salvando-se somente as universidade federais. No fritar dos ovos pouco dependemos do estado. Temos motivos demais para ficarmos indiferentes ao que pode acontecer com a eleição de Serra ou da Dilma. Tenho a certeza que os meus e os seus problemas continuarão. Alarmes, cercas elétricas, seguros de vida, se puder um bom plano de saúde que também não anda resolvendo na hora do aperto. Contar com os serviços públicos, que são financiados por nós, nem pensar. Vou votar por obrigação. Escolher o menos ruim. Não é questão de ser contra ou a favor e sim de pensarmos em nós, cidadãos. Ponto final.

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