Está na Gazeta do Triângulo de hoje: Prefeito anuncia redução da jornada de trabalho para os funcionários públicos municipais que cumprem 8 horas/dia. Farão a partir do dia 20 de dezembro 6 horas diárias e sem intervalo. Essa medida não é inédita. Foi a única maneira encontrada pelo governo Milton Lima para driblar a reposição salarial dos funcionários públicos. Na verdade, foi uma permuta. Servidores ficaram sem reajuste mas trabalhavam menos. Repetir a medida será que significa reprisar o caos do governo de Milton Lima? A medida que será adotada no governo Belém foi comemorada pela maioria do funcionalismo. Grande parte deles recebem o salário mínimo, significando que, mesmo com a medida, deverão receber o reajuste de 6,6% decretado pelo governo federal já em janeiro/2014, o que é obrigatório pela legislação trabalhista. Os funcionários que ganham acima do mínimo é que perderão mais uma vez. Continuarão com os seus salários achatados e grande parte deles fazendo a mesma jornada de trabalho. Alguns setores do funcionalismo público brasileiro, principalmente os que trabalham para o governo federal e judiciário cumprem a jornada de seis horas diárias. Quem realmente está perdendo? Certamente a qualidade do serviços públicos, trazendo a reboque a tão sonhada revisão do Plano de Cargos e Salários, que deverá ficar para o próximo governo (daqui a 4 anos). Algumas atividades deverão reduzir seus horários de funcionamento até para o público. Outros setores como o de saúde poderão ficar terrivelmente afetados. Vamos aguardar a publicação das medidas para avaliarmos o impacto. Politicamente é uma medida que funciona como um anestésico dentro do funcionalismo e deve ir ao encontro do momento extremamente complicado da administração Belém.
Um espaço de reflexão dos fatos do cotidiano, tendo Araguari como foco principal de nossas discussões. Uma visão diferente, um ângulo pessoal dos acontecimentos.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Já plantou a árvore de sua vida?
É uma árvore exótica muito comum em Araguari. Compõe o visual de muitas calçadas e proporcionam uma sombra de causar inveja, nesses dias de calor infernal. O ficus é uma planta originária da Ásia e se tornou popular no Brasil devido ao fato de não desfolhar com facilidade, evitando o trabalho de varrição. Tudo que dá trabalho no Brasil desanima o "povo", não é mesmo?
Dias atrás, a Câmara Municipal de Araguari aprovou projeto proibindo o plantio dessa espécie (ficus benjamina). As existentes, por lei, deverão ser retiradas e substituídas por outras mais adequadas aos espaços públicos até dezembro de 2017. Quem vai retirá-las? O proprietário do imóvel ou funcionários da prefeitura? Imagino o número delas pela cidade. Eu, por exemplo, tenho duas em frente ao meu consultório e não fui eu o patrocinador. Uma tarefa hercúlea! Não é somente arrancá-las, pois isso inclui suas potentes raízes. De repente, se não formos criteriosos corremos o risco de "pelar" a cidade como aconteceu com as sibipirunas da Praça Manoel Bonito ou mesmo com o solitário ipê em frente ao Colégio Nacional, para citar alguns exemplos.
O que não se permite mais é desnudar a cidade da pouca cobertura vegetal que possuímos em nossas vias públicas, que provoca o aumento da temperatura.Não podemos trocar uma "selva de árvores" por uma selva de concreto e asfalto.
Assinar:
Postagens (Atom)