sexta-feira, 29 de novembro de 2013

VALE A PENA VER DE NOVO: PRESENTE DE NATAL



Está na Gazeta do Triângulo de hoje: Prefeito anuncia redução da jornada de trabalho para os funcionários públicos municipais que cumprem 8 horas/dia. Farão a partir do dia 20 de dezembro 6 horas diárias e sem intervalo. Essa medida não é inédita. Foi a única maneira encontrada pelo governo Milton Lima para driblar a reposição salarial dos funcionários públicos. Na verdade, foi uma permuta. Servidores ficaram sem reajuste mas trabalhavam menos. Repetir a medida será que significa reprisar o caos do governo de Milton Lima?  A medida que será adotada no governo Belém foi comemorada pela maioria do funcionalismo. Grande parte deles recebem o salário mínimo, significando que, mesmo com a medida, deverão receber o reajuste de 6,6% decretado pelo governo federal já em janeiro/2014, o que é obrigatório pela legislação trabalhista. Os funcionários que ganham acima do mínimo é que perderão mais uma vez. Continuarão com os seus salários achatados e grande parte deles fazendo a mesma jornada de trabalho. Alguns setores do funcionalismo público brasileiro, principalmente os que trabalham para o governo federal e judiciário cumprem a jornada de seis horas diárias.  Quem realmente está perdendo? Certamente a qualidade do serviços públicos, trazendo a reboque a tão sonhada revisão do Plano de Cargos e Salários, que deverá ficar para o próximo governo (daqui a 4 anos). Algumas atividades deverão reduzir seus horários de funcionamento até para o público. Outros setores como o de saúde poderão ficar terrivelmente afetados. Vamos aguardar a publicação das medidas para avaliarmos o impacto. Politicamente é uma medida que funciona como um anestésico dentro do funcionalismo e deve ir ao encontro do momento extremamente complicado da administração Belém.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Já plantou a árvore de sua vida?



Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro - uma frase que povoavam livros, cadernos e lições de moral na romântica geração dos anos 70. Achávamos linda essa frase do cubano José Marti e a colocávamos como um projeto de vida.

É uma árvore exótica muito comum em Araguari. Compõe o visual de muitas calçadas e proporcionam uma sombra de causar inveja, nesses dias de calor infernal. O ficus é uma planta originária da Ásia e se tornou popular no Brasil devido ao fato de não desfolhar com facilidade, evitando o trabalho de varrição. Tudo que dá trabalho no Brasil desanima o "povo", não é mesmo?

Dias atrás, a Câmara Municipal de Araguari aprovou projeto proibindo o plantio dessa espécie (ficus benjamina). As existentes, por lei, deverão ser retiradas e substituídas por outras mais adequadas aos espaços públicos até dezembro de 2017. Quem vai retirá-las? O proprietário do imóvel ou funcionários da prefeitura? Imagino o número delas pela cidade. Eu, por exemplo, tenho duas em frente ao meu consultório e não fui eu o patrocinador. Uma tarefa hercúlea! Não é somente arrancá-las,  pois isso inclui suas potentes raízes. De repente, se não formos criteriosos corremos o risco de "pelar" a cidade como aconteceu com as sibipirunas da Praça Manoel Bonito ou mesmo com o solitário ipê em frente ao Colégio Nacional, para citar alguns exemplos.

O que não se permite mais é desnudar a cidade da pouca cobertura vegetal que possuímos em nossas vias públicas, que provoca o aumento da temperatura.Não podemos trocar uma "selva de árvores" por uma selva de concreto e asfalto.