O Ministério da Saúde divulgou ontem um índice que provocará muita discussão. O IDSUS, Índice de Desempenho do Sistema de Saúde, são indicadores alimentados pelos municípios no sistema de informação do Ministério da Saúde. O que causou espanto nos gestores de saúde da região é a classificação obtida por Uberlândia. Dentre as cidades do grupo que possuem melhor estrutura e condições de atendimento à população, Uberlândia ficou entre as 10 piores do país, perdendo somente para Santos, Juiz de Fora e Cuiabá. Esses números, na verdade, buscam trazer aos gestores reflexões a respeito do gerenciamento de dados que alimentam o sistema DATASUS, onde são realizados os parâmetros para direcionar o governo nas sua políticas dirigidas à população. Araguari não aparece como destaque entre os piores e nem melhores no IDSUS e segue na média nacional onde mais de 93% dos brasileiros têm avaliação abaixo da média que é 7. Críticas são válidas sim, mas o mais importante é refletir e buscar soluções para trazer à população maior dignidade e atenção, num processo de co-responsabilidades. Uberlândia, ao contrário de Araguari, é cidade referência para tratamentos de alto e média complexidade. Possui dois hospitais públicos de grande porte, grandes unidades (UAI) de pronto atendimento e mesmo assim figura no IDSUS, com um desempenho preocupante.
Um espaço de reflexão dos fatos do cotidiano, tendo Araguari como foco principal de nossas discussões. Uma visão diferente, um ângulo pessoal dos acontecimentos.
sexta-feira, 2 de março de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
FLUMINENSE DE ARAGUARI - 70 ANOS
Uma história escrita com "sangue, suor e lágrimas", parodiando o velho comandante das forças ingleses, durante a 2ª Guerra, Winston Churchill, é o que resume a chegada dos 70 anos para o Fluminense de Araguari. Se formos rigorosos são 74 anos. O tricolor surgiu em 1938 como Matriz Futebol Clube. Qualquer empreitada que temos que executar, tanto na vida pessoal como profissional, exige sacrifícios. Aqueles jovens que se reuniam na Praça da Matriz nunca imaginavam que estavam entrando para a história do futebol no Brasil. Mesmo antes da famosa máquina dos anos 70, o Fluminense encarava de igual para igual com qualquer equipe que jogasse, mesmo não tendo muitos recursos e nem considerado "grande". Goleadas históricas o tricolor do bosque aplicavam nos adversários. Para deixar registrada esses 70 de atividades, a diretoria do Tricolor promoveu um jantar comemorativo, onde diretores, simpatizantes e autoridades se confraternizaram no restaurante Kabana. Da esquerda para direita: Djalma da Louçadada, Dr. José Antônio da Silva (presidente), Dr. Marcos Coelho (prefeito), Horácio Nascimento (secretário de esporte), Raul Campos Júnior (ex-presidente) Giuliano Souza (Tibazinho) e Tiboca, ambos vereadores.
Voltando ao passado, uma foto retrata bem a riqueza de uma equipe, formada nos anos 50, onde figurava os "pratas da casa". Da esquerda para direita: Rueda, técnico da equipe, depois Paulo, Carreiro, Macaquita, Dalcino, Maurinho e Banetinho. Agachados: Zé Pequeno, Biscoito, Lolé, Toinsinho e Cavuzinho. A foto é da partida entre Fluminense 3 x 1 Araguari, no estádio Sebastião César, no dia 16 de março de 1952.
Na conquista do tricampeonato local, ninguém menos do que a Miss Brasil, 1957, Marta Rocha, veio a Araguari para entregar o troféu de campeão. Na foto, a beldade aparece ao lado do maior divulgador de Araguari, Mário Nunes, que anos após, deixaria a "galera do tricolor", indo se aninhar como torcedor do arqui-inimigo Araguari Atlético Club.
Podemos considerar o Fluminense de Araguari um dos maiores patrimônios da cidade. O amor que torcedores nutrem pela equipe transformou esse movimento em uma grande família. Grandes abnegados como Picolé, Oswando dos Santos Monteiro, Sebastião César, Wilson Falcomer, Bim, Veludo, Mário Abdala, Luiz Alves, Willian Dickson, Mauro Cunha, Feliciano, entre outros.
O grande momento do Fluminense foi, sem sombras de dúvidas, a equipe formada por Lino, Tassim, Beliato, Zé Francisco, Bim, Arlindo (tendo ao lado José Reinaldo Machado, repórter), Lucinho, Lucio, Juca Show, Baiano e Noé.
Segundo o blog de Flávio Drumond, Juca Show quase tirou o título do América em 1971, quando esse grande jogador atuava no Fluminense de Araguari. Juca fez história. Lotou estádios com suas jogadas e genialidade e colocou o futebol de Araguari, nas grandes páginas esportivas. Ainda choramos e aclamamos essa grande equipe. Nem sempre todos estão no mesmo lugar e no mesmo tempo. Talvez não se consiga hoje reunir tantos craques e decisão de diretores, num momento que o futebol não é para pequenas equipes, mas a história não negará jamais a força do Tricolor do Bosque.
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