Certas coisas nos emocionam e nos trazem uma felicidade sem tamanho. Uma delas é o Rio Quente, Goias. Vou sempre ali e tenho notado as modificações na paisagem. De repente, um rio que corria dentro de uma mata, preguiçoso, convidativo, com alguns turistas que acampavam em suas margens, os condomínios e cercas vão proibindo o livre acesso do cidadão a essa dádiva da Natureza. Seria a mesma coisa que fechar os acessos às praias. Mas o rio está ali, com suas águas mornas, relaxantes, nada se comparando ao burburinho que ele já enfrentou mais acima e venceu, mesmo com os milhares de turistas que invadem o Complexo da Pousada, com suas piscinas e até uma praia do cerrado. Não sei como está a qualidade da água do Rio Quente, mas técnicos ambientais me garantiram que a água é própria para banho. Ainda, os apreciadores de suas tépidas águas são "beijados" por pequenos peixes, principalmente pequenos cascudinhos, causando susto e ao mesmo tempo admiração pela vida do Rio Quente. Nem tudo são flores. Quando o movimento na Pousada começa, principalmente nos finais de semana, pode-se observar o óleo dos turistas "boiando" na superfície de suas águas. Fazer o quê?
Um espaço de reflexão dos fatos do cotidiano, tendo Araguari como foco principal de nossas discussões. Uma visão diferente, um ângulo pessoal dos acontecimentos.
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Depois de perder o acesso ao blog, hoje finalmente consegui acessá-lo novamente e com direito a incluir meus pensamentos. Esse agora, um tanto material e suculento. Assar uma costela na brasa exige do churrasqueiro uma paciência sem fim. Primeiro: comprar uma bela costela. Coisa difícil por aqui, pois não estamos acostumados a fazê-la à moda gaúcha. Aqui o máximo que fazemos com costela é cozinhá-la na pressão. Levei a banda de costela para o freezer, buscando inspiração e procurando ânimo para botá-la no carvão. No sábado, o tempero tradicional, ao gosto do mineiro. Domingo, 05:30, acendo as brasas, costela acondicionada num verdadeiro pacote de folhas de alumínio. Deixo-a bem alta, como as recomendações lidas e ouvidas. E lá, a costela vai cozinhando devagar, se preparando para ser devorada mais tarde. Sério, coloquei carvão umas 4 vezes. Não é que você tenha que ficar de plantão em frente à churrasqueira, mas exige uma dedicação especial. Dedicação essa para agradar aos amigos, tratá-los com carinho e atenção e uma costela no ponto. Penso comigo mesmo: nem todo amigo tem amigo que asse uma costela. Como afirmei acima: dá trabalho e exige dedicação. A amizade também. Fazer amigos não é fácil. Conservá-los mais difícil ainda. Somos, às vezes, relapsos. Esquecemos aniversários, não damos retorno à telefonemas e vamos nos distanciando. Essa analogia com a costela mostra bem o carinho e a atenção que devemos ter com as pessoas que temos afeto. Nada com pressa. Tudo no seu tempo. Então, quando você for convidado para comer uma costela, pense bem! Deve ser alguém que goste muito de você!
Assinar:
Postagens (Atom)